sábado, 21 de abril de 2012
NAGHETTINI - ORIGEM E SIGNIFICADO DO SOBREMONE
ORIGEM E SIGNIFICADO DO SOBREMONE
A origem exata do sobrenome Naghettini é incerta, mas após uma longa pesquisa descobrimos que advém dos países Nórdicos da Europa, mais ou menos da região do atual país da Finlândia “Nightini”. Alguns acredita-se que possa ter originado de um apelido, derivado de uma característica física ou pessoal de quem o deu origem, ou mesmo de um nome de árvore ou animais. Atualmente, verificamos que se parece com o nome de pássaro de Nightingale, que vive na Europa. Nos tempos passados, por volta do século XII, antes que um sistema hereditário de sobrenomes familiares fosse desenvolvido, era comum identificar as pessoas pelo apelido, pelo nome de pássaros ou árvore . No início da Idade Média os sobrenomes tornaram-se essenciais e as pessoas eram registradas usando os nomes pelos quais eram geralmente conhecidas. O sobrenome surgiu na cidade de Sarcedo ( Sarcedo (CEP 36030) pertence à província de Vicenza e é de 22 quilômetros longe de Vicenza, que é o chefe da Cidade província homônima) na região de Veneza – Itália, que na época, tinham pequenos agricultores de uvas e alimentos de subsistência.. Este era o sobrenome de uma antiga e ilustre linhagem italiana da região de Vicenza - Verona, com registros que datam do início do século XIII. Nesta época, humildes produtores rurais de vinho, carpinteiros e tecelões acumularam grandes riquezas e conquistaram prestigiosa ascensão política e social, exercendo grande influência na região, principalmente na venda de mercadoria para Veneza e Gênova. Com este sobrenome, alguns descendentes trabalharam em Gênova e Veneza, como empregados das grandes famílias de mercadores, no início do século XIII, para as famílias nobres da época, e que mais tarde também tiveram alguns títulos de nobreza, pelo trabalho e confiança dos grandes mercadores da época, tornando futuramente mercadores. Descendentes desta família foram grandes juristas, escritores, médicos, políticos, sendo um ramo dessa estirpe admitida na nobreza veneziana por volta de 1650. Este sobrenome também adquiriu fama na Itália por ter erquido as riqueza da Itália. Alguns Naghettini embarcaram para o Brasil, conduzidos por uma promessa de “vida nova” e por terras produtivas, pois nesta época, no final do século XIX, a seca assolava o sul da Itália, as plantações não germinaram e não tendo muita comida por lá, sendo assim vieram para o Brasil que foram conduzidos pelo meu tataravô Nicola Naghettini e sua esposa Margarida, com seus filhos Domenico (Mene), Giuseppe (Bepe), Luigi (Gigio/Gigetto) e Antônio (Toninho), Ângelo (Angelo) Naghettini.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Jesus morreu com 33 anos ou 42 anos ?
Os evangelhos oficiais de Marcos, Lucas, Mateus e João, os evangelhos
apócrifos, as cartas de São Paulo - cronologicamente, o primeiro
documento sobre a vida de Jesus -, o trabalho do historiador coetâneo
Flávio Josefo e os papiros do Mar Morto são alguns dos textos que podem
ser pesquisados para compor esse quebra-cabeças entre o mito e a
história que forma a vida de Cristo.
O catedrático de Filologia Grega da UCM, Antonio Piñero, que escreveu o livro "Cidadão Jesus" tenta juntar essas peças e considera o messias do Cristianismo "um homem normal, embora tivesse talha de herói". E, por outro lado, o psiquiatra legista José Cabrera publicou "CSI: Jesus Cristo", no qual analisa com visão científica a morte na cruz.
Com qual idade morreu Jesus Cristo?
Apesar de sempre ter se aceitado que Jesus foi crucificado com 33 anos, historicamente se sabe que não é assim. O primeiro paradoxo se estabelece no fato de que Jesus Cristo nasceu, curiosamente, no ano 6 anterior a sua própria era, já que Herodes, o Grande - rei da Judeia durante o nascimento de Cristo - morreu em 4 a.C.
Por outro lado, Pôncio Pilatos, que ordenou sua execução, era governador regional da Judeia entre 29 d.C. e 37 d.C., anos nos quais a única sexta-feira de Páscoa com lua cheia foi a do dia 7 de abril do ano 30 - por isso que ele teria morrido com 36 anos - ou 7 de abril do ano 33 - com 39. “Em qualquer caso, um homem nessa idade era maduro, com 40 anos já era um avô", explica Cabrera, por isso que é preciso desprezar o aspecto juvenil de Jesus que mostra a iconografia cristã.
Jesus morreu numa sexta-feira?
A festividade da morte de Jesus Cristo é desde sempre a Sexta-Feira Santa, mas Piñero discorda. "É mais provável que Jesus tenha sido crucificado na quinta-feira, pela simples razão de que se foi crucificado às 3 da tarde da sexta-feira, teria morrido já no final da tarde. Isso para os judeus é o novo dia, ou seja, sábado (Shabbat), dia de descanso, no qual não se pode realizar uma crucificação", argumenta Piñero.
Jesus carregou a cruz até o Gólgota?
"No suplício da cruz, a lei romana obrigava que se carregasse o travessão até o cadafalso. O poste vertical já ficava cravado no local, porque uma cruz inteira podia pesar mais de cem quilos, impossível de se levar por uma só pessoa", explica Cabrera.
Apesar da iconografia tradicional, Cristo não carregou a cruz completa até o monte Gólgota, mas apenas o travessão …
A coroa de espinhos, prossegue o legista, não era como se diz, mas um capacete completo. O que sim é real são as vestimentas. "Como qualquer outro crucificado, Cristo não usava nada de roupa, salvo uma espécie de lenço que cobria seu órgão sexual por pudor. As roupas tornam mais difícil a crucifixão, mas não tem nada a ver com nenhuma tradição"
Vala comum ou sepulcro?
Segundo Piñero, "Mateus, Marcos e Lucas dizem que Jesus é descido da cruz por um personagem que aparece nesse momento", José de Arimateia, um dos anciãos do Sinédrio (o conselho que o julgou) discípulo oculto de Jesus, que lhe compra um sepulcro de pedra nos arredores de Jerusalém".
A História, por outro lado, mostra outra versão. "Jesus morreu no dia anterior à celebração da Páscoa, por isso que as autoridades judias não queriam de nenhuma maneira que os cadáveres ficassem ali, e por isso foram eles mesmos que o desceram da cruz e o enterraram em uma vala
comum".
Por que mataram Jesus?
"A versão tradicional (a dos Evangelhos) consiste em eliminar de toda culpabilidade Roma por esta morte e tachá-la a problemas internos e religiosos dentro do Judaísmo", assegura Piñero em seu livro. Mas há outra versão que "entende que Jesus foi condenado à morte pelos romanos como pretendente messiânico, como indivíduo politicamente perigoso ao se proclamar messias-rei, pois poderia provocar imediatamente um motim contra as forças de ocupação romanas".
Historiadores não pretendem demonstrar a ressurreição de Jesus Cristo por considerá-la uma questão de fé"Era um homem muito perigoso para muita gente", explica Cabrera. "Tanto o julgamento do Sinédrio como a condenação do próprio Pilatos pularam todas as leis tanto judias quanto romanas", acrescenta Cabrera.
Jesus ressuscitou?
Tanto uns como outros lavam as mãos, como o próprio Pilatos. O médico legista revela na "autópsia" que "a causa última de sua morte foi uma falha cardiorrespiratória por perda de sangue, já que o coração não consegue bater por falta de sangue e se produz asfixia por estar pendurado".
E Piñero, com a História e os fatos na mão reconhece que não se pode "demonstrar se Jesus ressuscitou ou não, é uma questão que obedece à fé". "Nós estudamos cada um dos elementos da morte e da tortura de Jesus, as injustiças e o ambiente que acabou matando-o", esclarece.
O catedrático de Filologia Grega da UCM, Antonio Piñero, que escreveu o livro "Cidadão Jesus" tenta juntar essas peças e considera o messias do Cristianismo "um homem normal, embora tivesse talha de herói". E, por outro lado, o psiquiatra legista José Cabrera publicou "CSI: Jesus Cristo", no qual analisa com visão científica a morte na cruz.
Com qual idade morreu Jesus Cristo?
Apesar de sempre ter se aceitado que Jesus foi crucificado com 33 anos, historicamente se sabe que não é assim. O primeiro paradoxo se estabelece no fato de que Jesus Cristo nasceu, curiosamente, no ano 6 anterior a sua própria era, já que Herodes, o Grande - rei da Judeia durante o nascimento de Cristo - morreu em 4 a.C.
Por outro lado, Pôncio Pilatos, que ordenou sua execução, era governador regional da Judeia entre 29 d.C. e 37 d.C., anos nos quais a única sexta-feira de Páscoa com lua cheia foi a do dia 7 de abril do ano 30 - por isso que ele teria morrido com 36 anos - ou 7 de abril do ano 33 - com 39. “Em qualquer caso, um homem nessa idade era maduro, com 40 anos já era um avô", explica Cabrera, por isso que é preciso desprezar o aspecto juvenil de Jesus que mostra a iconografia cristã.
Jesus morreu numa sexta-feira?
A festividade da morte de Jesus Cristo é desde sempre a Sexta-Feira Santa, mas Piñero discorda. "É mais provável que Jesus tenha sido crucificado na quinta-feira, pela simples razão de que se foi crucificado às 3 da tarde da sexta-feira, teria morrido já no final da tarde. Isso para os judeus é o novo dia, ou seja, sábado (Shabbat), dia de descanso, no qual não se pode realizar uma crucificação", argumenta Piñero.
Jesus carregou a cruz até o Gólgota?
"No suplício da cruz, a lei romana obrigava que se carregasse o travessão até o cadafalso. O poste vertical já ficava cravado no local, porque uma cruz inteira podia pesar mais de cem quilos, impossível de se levar por uma só pessoa", explica Cabrera.
Apesar da iconografia tradicional, Cristo não carregou a cruz completa até o monte Gólgota, mas apenas o travessão …
A coroa de espinhos, prossegue o legista, não era como se diz, mas um capacete completo. O que sim é real são as vestimentas. "Como qualquer outro crucificado, Cristo não usava nada de roupa, salvo uma espécie de lenço que cobria seu órgão sexual por pudor. As roupas tornam mais difícil a crucifixão, mas não tem nada a ver com nenhuma tradição"
Vala comum ou sepulcro?
Segundo Piñero, "Mateus, Marcos e Lucas dizem que Jesus é descido da cruz por um personagem que aparece nesse momento", José de Arimateia, um dos anciãos do Sinédrio (o conselho que o julgou) discípulo oculto de Jesus, que lhe compra um sepulcro de pedra nos arredores de Jerusalém".
A História, por outro lado, mostra outra versão. "Jesus morreu no dia anterior à celebração da Páscoa, por isso que as autoridades judias não queriam de nenhuma maneira que os cadáveres ficassem ali, e por isso foram eles mesmos que o desceram da cruz e o enterraram em uma vala
comum".
Por que mataram Jesus?
"A versão tradicional (a dos Evangelhos) consiste em eliminar de toda culpabilidade Roma por esta morte e tachá-la a problemas internos e religiosos dentro do Judaísmo", assegura Piñero em seu livro. Mas há outra versão que "entende que Jesus foi condenado à morte pelos romanos como pretendente messiânico, como indivíduo politicamente perigoso ao se proclamar messias-rei, pois poderia provocar imediatamente um motim contra as forças de ocupação romanas".
Historiadores não pretendem demonstrar a ressurreição de Jesus Cristo por considerá-la uma questão de fé"Era um homem muito perigoso para muita gente", explica Cabrera. "Tanto o julgamento do Sinédrio como a condenação do próprio Pilatos pularam todas as leis tanto judias quanto romanas", acrescenta Cabrera.
Jesus ressuscitou?
Tanto uns como outros lavam as mãos, como o próprio Pilatos. O médico legista revela na "autópsia" que "a causa última de sua morte foi uma falha cardiorrespiratória por perda de sangue, já que o coração não consegue bater por falta de sangue e se produz asfixia por estar pendurado".
E Piñero, com a História e os fatos na mão reconhece que não se pode "demonstrar se Jesus ressuscitou ou não, é uma questão que obedece à fé". "Nós estudamos cada um dos elementos da morte e da tortura de Jesus, as injustiças e o ambiente que acabou matando-o", esclarece.
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