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sábado, 4 de dezembro de 2010

Descoberta da bactéria anunciada pela NASA- Pode ter vida fora do nosso Planeta Terra


A Agência Espacial Americana (Nasa) anunciou no Dia da Astronomia, quinta-feira (2) de dezembro de 2010, que pesquisadores encontraram, em um lago da Califórnia dos Estados Unidos, bactéria que incorpora o arsênio - um veneno letal para a maioria dos seres vivos - no DNA. Essa declaração, diziam empolgados os cientistas, terá impacto na busca de formas de vida extraterrestre.
Existem contestação´por parte dos cientistas. Existem outras possiblidades de a vida se rearranjar, diferentemente do que conhecíamos até agora. A gente sabia que os seres vivos eram compostos por carbono, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, fósforo e enxofre. A supresa está nessa bactéria, no lugar do fósforo, usar arsênio. Para entender, imagine que o DNA é uma escada. O fósforo é a lateral da escada, neste caso, no lugar dele, há o arsênio. Além disso, trata-se do inesperado porque o arsênio é um veneno para a maioria das espécies
Quem contesta diz que o arseniato no lugar do fosfato deveria gerar uma reação química que desmontaria a estrutura do DNA. Mesmo assim, a descoberta é fantástica porque deve haver uma reação que a gente não conhece que estabiliza o DNA composto com arseniato. Agora, os pesquisadores estão procurando outras bactérias em lugares ricos em arsênio para checar se existem outras semelhantes.
Um artigo, publicado em 2003, falava da hipótese de vida baseada em silício. O problema é que ele possui uma série de limitações físicas. No lugar da água - que permite que aconteçam processos químicos que dão origem à vida -, deve existir nitrogênio, amônia ou metano líquido. Mesmo assim, um fator complica essa criação. O silício trabalha em temperatura abaixo de zero, em por volta de -200 ºC. O metabolismo nessa condição é mais lento e a energia é baixa, tornando essa formação mais complicada. Sem contar que nitrogênio, amônia ou metano líquido são menos abundantes que a água.
Até HOJE, os cientistas procuravam algo parecido com o que conhecemos na Terra. Com a descoberta, há uma versatilidade para procurar vida fora do planeta. Pode ser que perdemos a chance de encontar vida fora do planeta, por não saber que certeza se existia desse tipo. Mas os pesquisadores não começaram o estudo, no lago da Califórnia, de olho nisso. Eles estudavam o lugar por ser muito salino e, mesmo assim, existirem bactérias vivendo bem lá. Sem querer, ao ver que o DNA incorpora o arsênio, surgiu a surpresa.
Desconsiderando encontrar vida inteligente, já que outra civilização teria que enviar um sinal para cá e a gente captar, pode ser que resquícios de bactérias que já existiram ou bactérias vivas sejam encontradas em Marte ou nas luas de Júpiter. Na Terra, mais de 99% dos organismos vivos são bactérias. Em Marte, por exemplo, há uma grande quantidade de gás metano. Sabe-se que o elemento pode ser derivado de respiração vegetal e o nitrogênio, por exemplo, de decomposição de sistemas vivos. Então, o subsolo do planeta pode estar repleto de bactérias ou, outra hipótese, é que alguma atividade geológica como vulcões gera o gás. O solo do planeta será escavado e analisado em busca de bactérias. A melhor maneira é ir até os planetas, luas, etc. Mas as distâncias entre eles e a Terra são muito grandes. Para chegar ao sistema estelar mais próximo de nós, o Alfa Centauri, seriam necessários 176 mil anos viajando na velocidade do ônibus espacial 28 mil Km/k.Além disso, para se ter uma ideia, de 500 planetas encontrados fora do Sistema Solar apenas no máximo seis são parecidos com a Terra. Talvez, a próxima geração de satélites seja capaz de ver mais longe e analisar os elementos químicos desses planetas.

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