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terça-feira, 26 de julho de 2011

Rótulos que os outros colocam na gente: Galinha? Irresponsável? Consumista? Leviano?

Galinha? Irresponsável? Consumista? Livre-se dos rótulos que atrapalham a sua vida;

Rotular as pessoas também é um meio de sobreviver em sociedade. Rotulamos o comportamento de alguém, a sua expressão e atitude diante de algo porque, assim, nos sentimos compreendendo o outro e capazes de lidar com ele. "O pior é que quando uma pessoa rotula a outra, acaba difundindo sua opinião limitada, apontando uma marca para aquele que será a vítima.
Fulano precisa lidar melhor com dinheiro, sicrana só pensa em futilidades, beltrano não tem o menor jeito com crianças... Sou uma negação na cozinha, vivo me atrasando, não consigo organizar minhas coisas. Todos os dias, mesmo sem perceber, é comum que a gente rotule alguém ou faça um diagnóstico de nossos próprios defeitos. Independentemente da vontade de confrontá-los ou aprender a conviver com eles, esse hábito é um atraso de vida, segundo os especialistas.
Peso da afirmação

Comentar o tempo todo os nossos defeitos é uma maneira de reafirmá-los. "Se você teima em dizer que é um zero à esquerda na cozinha, nem você e nem ninguém será capaz de lhe convencer do contrário", explica a psicóloga Sônia Fuentes. "Atuar vestindo o rótulo que lhe deram, ou que você se deu, é um jeito cômodo de ficar paralisado. Tentar mudar e ultrapassar obstáculos dá mais trabalho", diz. A pessoa que é estigmatizada acaba se acomodando e deixa de experimentar novas oportunidades, às vezes, por medo ou preguiça.
Rerforço de padrões
Não fique preso a falsas verdades absolutas. Se no presente, por exemplo, você não sabe lidar com dinheiro, isso não significa que não poderá aprender no decorrer da vida. Dizer o tempo todo que não tem sorte no amor, que não consegue cumprir prazos e que é consumista, mais parece um recurso para afirmar que as dificuldades se manterão. Uma maneira de dizer que você não vê meios de modificar-se, nem mesmo aprimorar-se. A pessoa que faz isso fica refém de uma crença pessoal e contamina os outros, que passam a enxergar os seus defeitos como imutáveis.
Rótulo alheio
O maior risco é o rótulo permanecer pelo resto da vida. Nesse caso, a pessoa está sempre procurando defeitos, mesmo que este não seja um fato em que ela continua acreditando. "Assumir um rótulo negativo pode gerar fracasso para todas as áreas da vida, como profissional e afetiva. Sob qualquer pressão ou dificuldade, a pessoa reforça a própria crença", afirma Alexandre Bortoletto, da SBPNL. O mais adequado é encontrar exemplos contrários: valorizar os momentos que não foram de derrota. Isso acabará diminuindo a crença e ajudará você a ter padrões mais positivos e produtivos.
Mudanças

Uma forma muito eficaz de realizar transformações efetivas é encontrar pessoas que corroborem com pensamentos e comportamentos mais produtivos. Procure viver em companhias que queiram viver a vida que você deseja, e não o contrário. De acordo com Alexandre Bortoletto, da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, quando apontamos nossos defeitos na primeira pessoa -ou seja, "eu sou..."-, consideramos que o defeito faz parte da nossa identidade. Ao mudar para "eu estou", tratamos os problemas em nossa mente em termos passageiros, condicionais, que podem ser mudados
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